O projeto A bruxa Teatro, de Évora, tem o futuro incerto, depois de ter ficado de fora do programa de apoio da Direção-Geral das Artes.
Figueira Cid, diretor, ator e encenador, fala em ” cansaço, angustia e revolta”.
A candidatura apresentada pela A bruxa Teatro “foi considerada elegível, mas acabou por ver recusado o pedido de apoio”, refere.
“Não entendemos porque voltámos a ser preteridos quando havia condições, quanto mais não fosse, em termos percentuais para que a candidatura fosse apoiada”, afirma.
A par de A bruxa Teatro, foram também excluídas outras companhias que eram consideradas elegíveis.
Figueira Cid diz que não compreende os critérios do concurso.
O ator e encenador revelou, contudo, que a Câmara de Évora está a tentar encontrar uma solução para ajudar a manter a companhia em funcionamento.
“O apoio da autarquias não se pode substituir ao subsídio das DGArtes”, vincou, sublinhando que o município não pode atribuir apoios diretos por estar sujeito às regras do Programa de Apoio à Economia Local (PAEL).