O conselho de administração do Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) foi absolvido pelo Tribunal de Contas de infrações financeiras imputadas pelo Ministério Público (MP).
Os juízes julgaram a ação do MP improcedente, por não provada, e absolveu os elementos da administração do hospital das infrações financeiras de que eram acusados.
A acusação contra o hospital de Évora resultou de uma auditoria do Tribunal de Contas à nomeação e atribuição de remunerações acessórias e suplementos a pessoal dirigente no HESE, no período entre 2015 e 2018.
O relatório da auditoria aludia à nomeação pelo HESE de dois técnicos superiores para o cargo de administrador hospitalar no Gabinete de Planeamento e Controlo de Gestão (GPCG) que não reuniam os requisitos legais e regulamentares para o exercício do cargo.
A presidente do conselho de administração do hospital de Évora, Maria Filomena Mendes, já se congratulou com a decisão do tribunal, considerando que “os depoimentos das testemunhas foram determinantes”.
A responsável disse atribuir a esta decisão “extrema relevância para clarificar” a situação.
“Consideramos imprescindível a contratação de administradores hospitalares nos hospitais públicos, sentimos que cumprimos a nossa missão defendendo em todos os fóruns este nosso entendimento, a bem do nosso hospital, do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e da população”, acrescentou.