A Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo, enviou ao Ministro da Agricultura, Pescas e Desenvolvimento Rural,
uma carta alertando para a necessidade de implementação de medidas imediatas, de modo a contrariar os impactos negativos da seca prolongada que já se estão a fazer sentir por todo o Alentejo.
Os prejuízos ao nível das culturas de sequeiro, como os cereais, as oleaginosas, as pastagens e forragens e ao esgotamento das reservas hídricas, quer para abeberamento dos efectivos pecuários, quer para o regadio, são visíveis e muito preocupantes.
Desta destacam-se as medidas de apoio para abeberamento dos animais e a permissão para pastorear, de imediato, pousios e superfícies de interesse ecológico.
Os agricultores pedem ainda a antecipação dos pagamentos aos agricultores no âmbito da PAC, como forma de acudir à tesouraria das explorações.
No âmbito do regadio, e independentemente das medidas que vierem a ser adoptadas, há um assunto que, pela sua gravidade, merece actuação urgente. Trata-se do programa de transferências de água da Albufeira de Alqueva/Alvito para Odivelas que foi acordado entre a EDIA e a ABORO para 2017, que não está a ser cumprido. Uma situação que afeta cerca de 9000 ha de culturas.