Portugal tem de acautelar a agricultura de sequeiro, alertou a reitora da Universidade de Évora. Na apresentação
Parceria para a Investigação e Inovação na Região Mediterrânica (PRIMA), Ana Costa Freitas referiu que este tipo de agricultura, própria do Alentejo temd e ser mantida porque o Alqueva não vai durar para sempre. A parceria agora estabelecida vai permitir conhecer melhor o que é feito nos países do norte de África e do Médio Oriente têm uma experiência vasta com secas como a que Portugal atravessa. São países que “estão habituados a conquistar terreno ao deserto”, um cenário que os cientistas que se dedicam ao estudo do clima afirmam que poderá afetar mais partes da Península Ibérica nas próximas décadas.
A cooperação científica com os países da bacia do Mediterrâneo pode ajudar a Portugal a mudar a sua agricultura e enfrentar a terra árida que as alterações climáticas anunciam, considera Ana Costa Freitas, representante portuguesa no projeto PRIMA.