Alentejo: Parlamento defende medidas urgentes em Alvito, Odivelas e Fortes

A poluição causada pelas fabricas de bagaço de azeitona requer medidas urgentes. A resolução aprovada no parlamento recomenda ao Governo que determine a realização de estudos epidemiológicos e ambientais em Fortes e a monitorização e a avaliação contínuas da atividade de todas as fábricas de bagaço de azeitona, onde se incluem as de Alvito e de Odivelas. Outra das medidas para mitigar a poluição provocada passa pela instalação de sistemas para avaliar a qualidade do ar à saída das chaminés e análises semanais, com “especial incidência” durante as campanhas de apanha de azeitona, quando a laboração aumenta.  A resolução também recomenda ao Governo que tome medidas urgentes para assegurar a monitorização das emissões de poluentes gasosos das chaminés das fábricas, da qualidade do ar e da água das ribeiras em Fortes e áreas limítrofes e da existência ou não de contaminação por poluentes com origem nas unidades industriais.

A resolução agora publicada em Diário da República resulta de cinco projetos de resolução apresentados por BE, PSD, PCP, CDS-PP e PEV aprovados pelo parlamento a 29 de junho.

Em causa estão as fábricas Azpo,  Azeites de Portugal, na aldeia de Fortes, da Casa Alta, Sociedade Transformadora de Bagaços, perto da aldeia de Odivelas, e da fábrica da UCASUL – União de Cooperativas Agrícolas do Sul, no concelho de Alvito.

Quem já se congratulou foi a Associação Associação Ambiental de Amigos das Fortes, que em comunicado refere que esta recomendação “espelha e vai ao encontro das legitimas aspirações” que têm sido defendidas.

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