O PCP do Alentejo defende que a água deve continuar a ser gerida por entidades públicas, com respeito pela autonomia das autarquias locais e garantindo a acessibilidade económica e física dos utilizadores.
Em comunicado, a Direção Regional do Alentejo do PCP diz que “acentuam-se, acrescentam-se e intensificam-se os elementos associados à ofensiva contra a Gestão Pública da Água”.
Esse processo, referem os comunistas, “foi desencadeada mais formalmente desde 1993, com intervenções de turno do PS, PSD e CDS”.
As intervenções visam “sem rodeios, por mais desmentidos e jogos de palavras sobre privatizações ou concessões, entregar às grandes multinacionais do setor um apetecível filão de negócio, atualmente superior a 2 mil milhões de euros”, afirmam.
“Esta ofensiva passa agora pelo acentuar do recurso à contratação de serviços através do expediente do denominado “outsourcing” e pela pressão no sentido de se desenvolverem processos de agregação de sistemas em baixa, utilizando como instrumento uma política de discriminação no acesso aos financiamentos comunitários”, acrescentam.