Membros de diversas organizações empresariais, entidades públicas, movimentos de cidadania e outros cidadãos criaram uma plataforma por uma nova estratégia de acessibilidades à região para potenciar os serviços e a logística. A Plataforma Alentejo pretende que o poder politico inscreva nas opções de desenvolvimento um conjunto de investimentos no Programa Nacional da Politica de Ordenamento do Território e o Programa Nacional de Investimentos 2030 disse à DianaFM, Filipe Pombeiro, presidente da Acos e um dos promotores da iniciativa.
Nas prioridades estão a Ligação Ferroviária SINES-CAIA por Beja, beneficiando a exploração ferroviária de via dupla não convencional já existente entre Sines-Ermidas-Ourique/Funcheira , passando por Beja-Casa Branca, seguindo então por Évora- Elvas/Caia e Portalegre- Abrantes (articulação em exploração e segurança integrada com a Linha de Leste). Aponta-se como necessária a construção de com terminais ferroviários de mercadorias em Vendas Novas, Évora, e Área de Estremoz. Na ferrovia é ainda defendida a eletrificação das linhas do Alentejo e do Leste.
É proposto que o Aeroporto Internacional do Alentejo/Beja deva ser parte do sistema aeroportuário nacional e complementar ao Aeroporto de Faro/Algarve e aos Aeroportos da vizinha Andaluzia e Estremadura espanholas. Os promotores, salientam no documento enviado às redações, que o aeroporto de Beja representa uma vantagem para os voos intercontinentais com destinos a estas regiões que não dispõem de aeroportos para este efeito.
A abertura do troço já existente da A 26, entre a A2 e a Malhada Velha, tal como a conclusão desta auto estrada é outras das prioridades para o movimento, tal como a ligação da A6 à A 23 e melhoramentos no IP2 entre Estremoz e Portalegre.
A proposta técnica sustentada pelo trabalho do Professor e Investigador da Universidade do Algarve, Manuel Tão.
Entre os primeiros subscritores encontram-se a reitora da Universidade de Évora e os presidentes dos Politécnicos de Portalegre e de Beja, o músico António Chaínho, o empresário José Roquete e Manuel Carvalho da Silva, ex-Secretário Geral da CGTP-IN.
A ausência de deputados e autarcas foi deliberada. Segundo o Secretariado da Plataforma Alentejo esta ausência foi decidida com a única preocupação de não correr o risco de puderem vir a figurar apenas alguns deputados ou alguns autarcas no activo entre os primeiros subscritores.
Durante o mês de Setembro a Plataforma Alentejo irá realizar várias acções de divulgação e esclarecimento.