O antigo presidente do Lusitano António Brito garante que o negócio da Silveirinha não foi feito de forma leviana e que todas as decisões tiveram “luz verde” dos sócios.
António Brito reagiu à entrevista da DianaFM ao atual líder do clube, Pedro Caldeira, através de um longo comunicado.
“Estes negócios não foram efetuados de forma leviana como se pretende dar a entender, mas sim revestidos dos cuidados e trâmites que as leis deste país impõem para que possa existir segurança jurídica dos atos”, realça.
Segundo o antigo presidente do Lusitano, em relação aos valores que o clube recebeu da Evourbe “foram emitidos os respetivos recibos de quitação e foram todos os cheques depositados nas contas bancárias do clube, estando a documentação arquivada nas pastas de contabilidade do clube”.
“Todos os negócios efetuados o foram na qualidade e com poderes para os atos atribuídos em assembleias gerais ordinárias ou extraordinárias”, assinala, indicando que “as contas foram vistas pelos conselhos fiscais e aprovadas durante os períodos” em que fez parte das direções do clube.
Quanto às despesas efetuadas, “foram-no sempre antecipadamente apresentadas e aprovadas em orçamentos anuais, apresentadas atempadamente nas diferentes assembleias gerais”.
Entre outras considerações, António Brito afirma que “não é atropelando e desrespeitando os direitos de parceiros como a sociedade Evourbe, contribuindo para lhe criar prejuízo sem fundamento (no caso de vários milhões de euros) que se defendem os interesses do Lusitano, já que esses parceiros, face aos valores envolvidos não deixarão, como já fizeram, de recorrer aos tribunais”.