António Costa não quer o Alentejo “a ver passar comboios”

António Costa não quer o Alentejo “a ver passar comboios”

Terça-feira, 12 Fevereiro 2019
Alentejo

António Costa não quer o Alentejo “a ver passar os comboios” com a nova linha férrea entre Sines e Caia.

Na cerimónia de adjudicação da empreitada de construção de um dos troços, que decorreu em Redondo, o primeiro-ministro disse “é fundamental que esta linha não seja uma obra para que quem cá vive fique a ver os comboios passar”.

“Temos de ser mais uma oportunidade para que as empresas aqui se fixem e possam ver nesta infraestrutura “uma melhor oportunidade” para “exportar para a Europa ou para todo o mundo a partir do Porto de Sines”, disse.

E acrescentou: “É difícil no conjunto da Europa e seguramente na península ibérica um sítio mais atrativo e mais bem servido de infraestruturas para localizar a produção de bens para exportar do que será todo o eixo servido por esta nova linha férrea”.

Na sua intervenção, o presidente da Câmara de Redondo, António Recto, manifestou preocupações sobre o impacto que a passagem do troço terá sobre a economia local, por prejudicar a exploração vitivinícola no concelho.

Segundo o autarca, a linha férrea vai afetar, sobretudo, zonas de vinha entre os quilómetros 150 e 155.

O novo troço Évora Norte/Freixo é o primeiro de três da ligação Évora Norte/Elvas, no Corredor Internacional Sul que vai ligar o Porto de Sines à fronteira do Caia.

A obra, numa extensão de 20,5 quilómetros e num valor de 46,6 milhões de euros, tem um prazo de execução de 540 dias e está inscrita no Programa Ferrovia 2020.

Foto: CMR

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