A presidente da Câmara de Nisa, Maria Idalina Trindade, eleita pelo PS, foi acusada pelo Ministério Público de um crime de abuso de poder.
Em causa está um subsídio de 160 mil euros à Associação para o Desenvolvimento de Nisa (ADN) que foi aprovado pelo município, mas que a beneficiária “nunca recebeu”.
As Grandes Opções do Plano e o Orçamento para 2014 previam o pagamento do subsídios à associação.
Porém, segundo o Ministério Público, a autarca propôs à câmara alterações orçamentais e de dotação para retirar a previsão da atribuição do subsídio, mas a propostas “não foram aprovadas”.
A arguida não acatou a decisão da câmara e as alterações produziram efeitos, apesar de não terem sido ratificadas, diz o Ministério Público.
Maria Idalina Trindade já reagiu, manifestando-se de “consciência tranquila” e dizendo ter cumprido a lei.