O presidente da Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá, afirmou que o chamado “Corredor 2” para o traçado junto à cidade da futura linha ferroviária entre Sines e Caia é “uma má opção” e que preferia o mais afastado.
O “Corredor 2” é o que apresenta uma distância intermédia em relação à cidade dos três que foram estudados e foi o escolhido pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA).
Esta foi a opção adotada pela empresa pública Infraestruturas de Portugal (IP), segundo informou o secretário de Estado Jorge Delgado, no final de abril, no Parlamento.
Ontem, durante a audição do município no Parlamento sobre o atravessamento de Évora pela nova linha férrea, Pinto de Sá voltou a manifestar a posição do município.
“Nós queríamos que a linha se afastasse de Évora e na medida que a linha se afasta de Évora é óbvio que é positivo”, afirmou, indicando, contudo, que “a opção 2 é uma má opção” e que era preferível a opção 3.
O autarca admitiu que o facto de a APA não ter estudado a opção junto ao IP2, a mais afastada de todas, “pode ter sido por causa do ponto de amarração na zona norte”.
Sobre a construção de um terminal de mercadorias, o presidente da Câmara de Évora adiantou que não há nenhum compromisso do Governo.
Segundo o município, a IP prevê ter concluído o projeto de execução até final de julho, estando o lançamento da obra do troço mais a norte previsto ainda para este ano ou início do próximo.
Três movimentos da cidade também foram ontem ouvidos no Parlamento sobre o atravessamento ferroviário previsto para Évora.
O Movimento de Cidadãos Évora Unida, o movimento Eborenses em Defesa da Sua Cidade e Associação de Moradores da Garraia defenderam uma alternativa à solução 2.