O Contrato Local de Segurança assinado entre o Ministério da Administração Interna e a Câmara de Borba vai permitir realizar um diagnóstico de segurança e um plano de intervenção.
É a resposta do Governo aos problemas de insegurança em Borba, após a invasão dos quartel dos bombeiros em novembro por um grupo de 20 pessoas.
“Não colocamos os problemas debaixo do tapete, devemos ter uma resposta integrada e inclusiva, que vá para além da resposta que seria a mais fácil”, defende o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.
O governante realça que o “mais fácil”, após um ataque ao quartel dos bombeiros de Borba, no distrito de Évora, seria colocar “mais alguns” guardas, que até “pode ser necessário”, mas “a resposta não passa só por isso”.
O ministro da Administração Interna falava aos jornalistas no final da cerimónia de assinatura do Contrato Local de Segurança (CLS) com o município de Borba.
Também em declarações aos jornalistas, o presidente da Câmara de Borba, António Anselmo, congratulou-se com o facto de o Governo ter tomada uma atitude “em dois meses”.
Na madrugada de 02 de novembro de 2019, por volta das 00:30, dois bombeiros de Borba sofreram ferimentos ligeiros – um deles por agressão a murro e outro devido a vidros partidos da porta principal – numa ocorrência que envolveu a invasão do quartel por um grupo de cerca de 20 pessoas, tendo, posteriormente, três homens sido identificados pela GNR e o processo seguido para o Ministério Público.
Foto: MAI