A Câmara de Beja pediu à Associação Nacional de Municípios Portugueses um parecer sobre as consequências do chumbo do orçamento para 2012 pela Assembleia Municipal.
Segundo o presidente do município, Jorge Pulido Valente, um parecer jurídico interno diz que a Câmara de Beja “não pode desenvolver determinadas atividades e ações porque não tem o orçamento para 2012 aprovado e tem que se reger pelo orçamento de 2011”.
A “preocupação” da Câmara de Beja “é cumprir a lei” e, por isso, pediu um parecer à ANMP “para saber o que é que pode fazer e o que é não pode fazer por não ter o orçamento para 2012 aprovado”, explicou o autarca.
Após obter o parecer da ANMP, a Câmara de Beja vai reunir com os partidos representados na Assembleia Municipal para “informá-los” sobre as consequências da reprovação do orçamento e “a situação do município em termos de execução orçamental em 2012”, disse Jorge Pulido Valente.