A Boeing rescindiu o acordo para a compra da Embraer Aviação Comercial no valor de 4,2 mil milhões de doláres. O anúncio foi feito pela empresa norte-americana no sábado. O acordo daria à Boeing uma participação maior no mercado de jactos de menor dimensão e ajudaria a empresa a desenvolver aviões mais baratos. A fabricante brasileira que tem duas unidades em Évora, respondeu no mesmo dia em comunicado onde anunciou que “buscará todos os recursos contra a Boeing pelos danos sofridos”. A Embraer considera a decisão da Boeing como uma rescisão errada.
A Embraer refere que a Boieng produziu “alegações falsas” para evitar pagar o valor acordado devido à sua “própria condição financeira, provocada pela queda dos 737 Max, outros problemas comerciais e de reputação”.
Os dois fabricantes planeavam criar uma joint venture até 24 de abril passado, mas o prazo passou sem que a Embraer cumprisse as condições necessárias, acusa a Boeing, que se recusou a entrar em detalhes sobre as condições específicas não cumpridas.
Sob os termos do acordo agora rescindido, a Boeing deteriaa de 80% das operações de aeronaves comerciais da Embraer, enquanto a Embraer mantinha 20% da empresa. O acordo permitiria à Embraer maior competitividade depois do seu maior advers´+ario de mercado, a canadiana Bombardier ter sido comprada pela Airbus.
Já a joint venture entre Embraer e Boieng relacionada o avião militar C-390 Millenium permanece intacta.