A Câmara de Évora adjudicou a requalificação do Salão Central Eborense e as obras podem começar ainda este ano.
A expetativa é do presidente do município, Carlos Pinto de Sá, que diz que só falta o visto do Tribubal de Contas
“É de facto uma obra” pela qual “toda a gente esperava” e em que “já pouca gente acreditava e julgo que haverá muita gente que ainda pensará que só depois de a obra começar é que acredita”, afirma.
Pinto de Sá diz que “só é possível começar as obras após o visto do Tribunal de Contas” e a experiência que a câmara tem “é que o processo demore no mínimo dois meses”.
O autarca admitiu, por isso, que “talvez ainda este ano” possa começar a instalação do estaleiro e as obras de requalificação do edifício, o Salão Central Eborense.
Caso tal não se venha a verificar, a empreitada “avança garantidamente” no início de 2020, vincou.
Em termos contratuais, está estabelecido que a obra demore “mais de um ano”, mas o empreiteiro informou a câmara de que pretende reduzir esse prazo, pelo que é possível que a empreitada “possa demorar à volta de um ano”.
O contrato da empreitada, cujo investimento ultrapassa os dois milhões de euros, foi assinado esta semana pelo presidente da câmara municipal e um administrador da empresa a quem foi adjudicada a obra.
A obra conta com apoio de fundos comunitários e integra o Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) de Évora.
O projeto permitir transformar o imóvel numa sala polivalente dedicada às artes, com um espaço principal para espetáculos e performances e outro para ensaios, num piso inferior.
Foto: CME