A Câmara de Évora vai contrair um empréstimo bancário para liquidar a dívida ao Programa de Apoio à Economia Local (PAEL).
A decisão foi tomada, por unanimidade, na mais recente reunião pública de câmara, que decorreu esta semana.
Segundo o presidente do município, Carlos Pinto de Sá (CDU), o empréstimo a contrair andará entre 22 e 23 milhões de euros.
O novo empréstimo terá um prazo de 15 anos e vão ser convidadas a apresentar propostas sete entidades bancárias.
Pinto de Sá diz que o objetivo é “substituir o PAEL por um outro empréstimo”, com “condições mais vantajosas”.
Por outro lado, acrescentou, a câmara quer “desonerar o povo de Évora da hipoteca que lhe foi imposta”.
O PAEL impôs “uma hipoteca por 20 anos, obrigando o município a colocar impostos, taxas e tarifas nos valores máximos”, o que tem vindo a “penalizar” a população, afirma.
A autarquia recorreu ao PAEL, em 2013, durante a anterior gestão PS, para um empréstimo de 32 milhões de euros para pagar dívidas de curto prazo.
A deliberação final sobre o processo poderá ser tomada em abril.