A Câmara de Évora colocou duas dezenas de funcionários nas três escolas da cidade que falharam, na semana passada, o arranque do ano letivo.
Quem o diz é o líder parlamentar do PCP e deputado eleito por Évora, João Oliveira, no programa Praça da República, da DianaFM.
“As escolas só abriram esta segunda-feira porque a Câmara de Évora reafectou 20 dos seus funcionários a escolas que são s responsabilidade do Governo e só por isso é que estão abertas”, revela.
O parlamentar comunista diz que a câmara “está à espera que o Governo assuma a responsabilidade pela contratação desses auxiliares”.
“Isto é lamentável porque é um problema que se vai repetindo ao longo do tempo e que se tem vindo a agravar”, acrescenta.
Já o deputado do PS Norberto Patinho afirma que a Câmara de Évora “ficou mal na fotografia”, considerando que “a gestão do pessoal não docente não é feita da melhor forma” pelo município.
“Há um acordo” e “pode haver divergências, mas nunca, em momento nenhum, deveria colocar em causa a abertura do ano escolar”, refere.
Por sua vez, o deputado do PSD António Costa da Silva congratula-se por se ter conseguido “abrir as escolas”, depois do “braço-de-ferro” entre o Governo e câmara.
“Esperamos agora que as coisas entrem na normalidade”, porque “as crianças e as famílias, professores e auxiliares não têm culpa nenhuma”, frisa.
As escolas André de Resende, Conde de Vilalva e Manuel Ferreira Patrício falharam o início do ano letivo, devido à falta de funcionários.
A situação aconteceu quase dois meses depois de a Câmara de Évora ter decidido revogar o contrato de execução na área da educação.
O programa Praça da República pode ser ouvido novamente no próximo sábado, às 1800, ou aqui.