A Câmara de Évora propôs ao Ministério da Educação a colocação de funcionários do município nas escolas até janeiro.
“Temos manifestado, para deixar as pessoas descansadas, disponibilidade, nesta fase de transição, para o município colaborar para encontrar soluções e ajudar o ministério a resolver o problema”, afirmou à DianaFM o presidente do município.
Nesse sentido, revelou, foi proposto ao Ministério da Educação “um prazo, até janeiro, para que esta fase de transição se possa acertar”, em que a câmara coloca funcionários nas escolas.
Carlos Pinto de Sá indicou que, depois de janeiro, ficará concluída a fase de transição e, a partir daí, cada um assume as suas competências.
Segundo o presidente da autarquia, Carlos Pinto de Sá, a câmara não vai voltar atrás na decisão de revogar o contrato de execução na área da educação.
“Está decidido que vamos revogar”, frisou.
Em entrevista à DianaFM, no programa Falando Com, o autarca afirma que a falta de funcionários não é de agora e que o problema já se prolonga há muito tempo.
Pinto de Sá deu como exemplo o facto de não se reunir, desde 2010, a comissão que avaliava a cumprimento do contrato de execução na área da educação.
Iniciaram-se hoje as aulas na Escola Básica Conde de Vilalva, enquanto a André de Resende e a Manuel Ferreira Patrício ainda não têm data prevista para o início das atividades letivas.
Estas três escolas adiaram o arranque das atividades letivas devido à falta de funcionários.
A entrevista com o presidente da Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá, pode ser ouvida aqui.