A Câmara de Évora justificou hoje a decisão de não realizar, para já, a desinfeção de espaços públicos com um parecer da Direção-Geral de Saúde (DGS).
Numa publicação nas redes sociais, o município realça que “não poupará esforços no combate a esta pandemia, assegurando tudo o que tiver que ser feito, no momento certo, e em estreita sintonia com a DGS”.
O parecer da DGS refere que “a pulverização generalizada das ruas e estradas do município com a finalidade de mitigar o risco de propagação do Covid-19 não se justifica, em especial em fase de estado de emergência declarado”.
“O risco de propagação é mitigado por outros comportamentos individuais e de grupo. Justifica-se sim a limpeza regular das ruas com água e produto de limpeza habitual (supostamente utilizado em situações normais de funcionamento dos serviços de limpeza camarários)”, pode ler-se no documento.
E acrescenta: “Caso a Autoridade de Saúde Local determine esse procedimento (em função do risco) para local específico, devem contactar as empresas distribuidoras da região solicitando a aquisição de produtos biocidas desinfetantes de superfície (TP2) em que provem (com cópia integral dos documentos do produto submetidos à DGS) que podem ser disponibilizados e utilizados para esse fim”.