A Câmara de Évora vai estudar a aplicação de uma taxa turística.
Estará em análise a cobrança de um valor, ainda por determinar, por cada dormida nas unidades hoteleiras do concelho.
A medida, a justificar-se, pode arrancar no próximo ano.
“O turismo tem impactos e não será justo atirar o suporte de alguns dos custos integralmente para os residentes”, afirma o presidente do município, Carlos Pinto de Sá.
Nesse sentido, o município decidiu “avançar, numa primeira fase, com um estudo sobre a eficácia e utilidade” da medida, à qual se seguirá “uma discussão na câmara e na assembleia municipal e com os operadores turísticos”.
O autarca aponta a necessidade de financiar o aumento da produção de lixo, mas também a animação cultural e a recuperação de património, outras áreas.
“Vamos estudar e verificar quais são os prós e os contras de ter uma taxa turística com características que permitam, por exemplo, financiar as questões dos lixos, mas também a animação social-cultural, a recuperação de património e outras áreas”, vincou.
Pinto de Sá que a câmara está a “melhorar a receção ao turista”, tendo já sido iniciada a obra de adaptação do Palácio D. Manuel em centro interpretativo da cidade e de acolhimento aos turistas.
Estão ainda previstas outras intervenções, nomeadamente melhorias no percurso entre a estação ferroviária e o centro histórico e dos espaços públicos.