A Câmara de Évora retirou hoje parte da cobertura do Salão Central Eborense.
Tratou-se de uma medida preventiva devido ao mau tempo, segundo o vice-presidente do município, João Rodrigues.
As telhas estavam “em risco de cair para a via pública e, uma vez que temos algum receio de prejudicar pessoas ou bens, o melhor é já resolver o problema e evitar problemas de maior”, afirmou.
O arqueólogo José Rui Santos estava a trabalhar no interior do edifício.
“O vento tinha cada vez mais força e fazia muita força nas chapas e elas foram-se abrindo e hoje percebemo-nos que uma saiu e o problema era o efeito dominó”, explicou.
Os trabalhos de remoção de parte da cobertura do Salão Central Eborense, realizados ao início da noite, contaram com a colaboração dos Bombeiros de Évora, que disponibilizaram um veículo escada.
A Câmara de Évora prevê iniciar, até ao final deste ano, as obras de reabilitação do edifício, num investimento de 2,5 milhões de euros, com apoio de fundos comunitários.
O projeto vai permitir transformar o imóvel numa sala polivalente dedicada às artes, com um espaço principal para espetáculos e performances e outro para ensaios, num piso inferior.