A CDU reconquistou a Câmara Municipal de Évora, numa noite em que os votos foram contados mais do que uma vez e que, apesar da vitória, perdeu a maioria absoluta. Quatro forças politicas vão estar presentes na câmara municipal, com 2 vereadores para a CDU, 2 para o PS, 2 para o PSD e 1 para o MCE. No final da noite eleitoral, Carlos Pinto de Sá dizia que o diálogo será necessário entre as forças politicas para se encontrarem respostas para resolver os problemas do concelho.
Pela primeira vez a CDU terá apenas dois vereadores na Câmara de Évora. Com uma diferença de 273 votos o PS ficou no segundo lugar. José Calixto fala de um contexto complexo para a governação, mas que essa foi a vontade do povo.
Dois desses vereadores pertencem à coligação PSD/CDS-PP/MPT/PPM . Henrique Sim Sim fala de uma vitória da coligação.
Numa noite cheia de surpresas, um delas foi protagonizada pelo Movimento Cuidar de Évora. Esta coligação encabeçada por Florbela Fernandes conseguiu eleger um vereador com 2.972 votos e afirma estar quatro anos de oposição construtiva sem bloquear o “trabalho de ninguém”.
Se a CDU foi a força politica mais votada para a Câmara de Évora, na Assembleia Municipal o cenário foi diferente. Para este orgão PS levou vantagem, no entanto elegeu o mesmo número de deputados que a CDU, num total de 6 para cada partido.
A coligação PSD/CDS-PP/MPT/PPM elegeu 4 deputados e o Movimento Cuidar de Évora, 3. Chega e Bloco de Esquerda elegeram 1 deputado municipal.
Também nas assembleias de freguesia a vantagem foi para os socialistas que conquistaram 7 juntas de freguesia, entre elas as duas maiores (Malagueira-Horta das Freguesias e Bacelo e Nossa Sr.ª da Saúde), a que seguiu a CDU com 2, PDS/CDS/MPT/PPM com 1 (União de Freguesias de Évora), Micaza com 1 em São Bento do Mato e MMPI também com uma junta em Nossa Senhora de Machede.