O Centro Dramático de Évora (Cendrev) diz ser uma das companhias que o Governo quer “apagar do mapa do teatro português”.
“Entre muitas companhias estruturantes que, pura e simplesmente, são varridas do mapa, encontra-se o Cendrev”, pode ler-se num comunicado da companhia enviado à DianaFM.
O Cendrev afirma que o seu percurso tem sido pautado “sempre pelo cumprimento do serviço público”, com “uma constante relação com a cidade, um regular envolvimento das comunidades educativas e frequentes deslocações ao território rural do Alentejo”.
O Centro Dramático de Évora realça que no seu plano de trabalho para o ciclo 2018/2021 apresentado à Direção-Geral das Artes, que embora tenho sido considerado elegível, “não mereceu o financiamento”.
“O que apresentámos não foi, desta feita, o suficiente para poder receber o financiamento do Governo, como não terá sido bastante o que apresentaram” outras 39 estruturas teatrais que ficaram sem financiamento, acrescenta o Cendrev.