Concentrações de pólen aumenta taxas de infeção por SARS-CoV-2

Concentrações de pólen aumenta taxas de infeção por SARS-CoV-2

Sexta-feira, 19 Março 2021
Alentejo

Um estudo internacional, com a participação da Universidade de Évora, concluiu que existe “uma correlação positiva, robusta e significativa entre a taxa de infeção de SARS-CoV-2 e as concentrações de pólen no ar”.

Esta é a principal conclusão do maior estudo desenvolvido até agora nesta área, que envolveu a análise de dados de 130 estações polínicas dispersas por 31 países dos cinco continentes.

As investigadoras Célia Antunes, Ana Rodrigues Costa e Ana Galveias, do Instituto de Ciências da Terra (ICT), e Elsa Caeiro, do MED – Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento da Universidade de Évora, integraram a equipa de investigação.

Os cientistas realizaram uma análise transversal e longitudinal de dados sobre a quantidade de pólen no ar, tendo em consideração fatores meteorológicos e a infeção por SARS-CoV-2.

“Sabendo-se que a exposição ao pólen enfraquece a imunidade contra certos vírus respiratórios pretendemos saber se o mesmo se aplicava à síndrome respiratória provocada pelo novo coronavírus”, esclarece Célia Antunes, realçando que os resultados apontam que a maior incidência de infeções por covid-19 “coincide com as altas concentrações de pólen no ar”.

Ou seja, “existe uma correlação direta entre maior concentração de pólen no ar e o aumento nas taxas de infeção de covid-19”, sublinha a professora do Departamento de Ciências Médicas e da Saúde da academia.

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