A Câmara de Évora protesta contra a alegada “quebra da qualidade” do serviço de transporte ferroviário Intercidades entre a cidade e Lisboa.
Em causa, segundo o vice-presidente do município, João Rodrigues, está a substituição de comboios que normalmente fazem este serviço por automotoras mais antigas.
João Rodrigues teme que o serviço Intercidades feito por automotoras seja para continuar.
A posição do município está num voto de protesto que foi aprovado, por unanimidade, na mais recente reunião pública de câmara e que já foi enviado à CP – Comboios de Portugal.
No voto de protesto, o executivo municipal considera que o serviço público Intercidades que liga Évora a Lisboa “está a penalizar os utentes habituais daquele serviço, bem como todos os que querem usar o comboio”.
“Nesta época alta, sublinha-se que se está a prestar um mau serviço ao turismo, quando é notório que Évora, cidade Património da Humanidade, é um dos mais procurados destinos turísticos no interior”, pode ler-se no documento.
Os autarcas de Évora apelam, por isso, à CP e ao Governo para que “encontrem, com urgência, soluções que reponham os níveis de qualidade do serviço Intercidades” e nota que “às palavras de preocupação e apoio ao interior devem corresponder atos e práticas consentâneas”.