Duas crianças com deficiência de Évora só iniciaram ontem as aulas, uma outra tem atividade letiva de forma intermitente e uma quarta “tem o ensino à distância por não haver condições” para aceder à sala de aulas.
Os casos foram denunciados pelo secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, junto à Escola EB1 do Rossio, em Évora, numa conferência de imprensa sobre o regime da educação inclusiva.
“Mais de dois meses depois de as aulas começarem, hoje [ontem], pela primeira vez, há duas crianças com deficiência que vão poder vir à escola”, quando “deveriam ter sido acolhidas ao mesmo tempo que os outros” alunos, mas não tinham o “apoio reforçado para poderem acompanhar” os colegas, indicou-
Mas, referiu, em Évora, há também uma criança “que tem atividade letiva de forma intermitente” no agrupamento Manuel Ferreira Patrício e outra criança na escola André de Gouveia “tem o ensino à distância por não haver condições” para aceder à sala de aulas.
Mário Nogueira pede por isso que o Ministério da Educação “pare para pensar” e “altere a lei” para “corrigir os erros”.
Este novo regime está no terreno desde que foi implementado pelo Governo, em 2018.
Foto: Fenprof