Crise: FMI sugeriu medidas “radicais” mas “inteligentes” para a reforma do Estado

Crise: FMI sugeriu medidas “radicais” mas “inteligentes” para a reforma do Estado

Quarta-feira, 09 Janeiro 2013
Nacional

O Fundo Monetário Internacional (FMI) sugeriu ao Governo português várias medidas para a reforma do Estado que considera “radicais”, mas que serão “mudanças inteligentes”.

De acordo com a edição de hoje do Jornal de Negócios, o relatório do FMI concluiu que o Estado português é grande, ineficiente e oferece privilégios injustificados e aponta vários caminhos.

Entre as sugestões, estão o despedimento de excedentários ao fim de dois anos, a dispensa de professores, – há a necessidade de reduzir em 14 mil e colocar entre 30 mil a 50 mil em mobilidade especial -, mais cortes nos salários, mesmo nos mais baixos, e todas as pensões reduzidas.

É ainda proposta a subida da idade da reforma, a subida das taxas moderadoras, corte nas horas extraordinárias dos médicos, aumento das propinas e a eliminação dos privilégios para polícias e militares.

Sobre o subsídio de desemprego, o FMI defende que é “elevado” e demasiado longo, sendo que o máximo de 1045 euros “não incentiva a procura de emprego”.

Com os cortes nos salários da função pública, o FMI prevê que se poderá atingir uma poupança de três mil milhões de euros; pelo lado das pensões, uma possibilidade admitida é um corte de 10% para todas as reformas, o que representaria uma poupança de 2300 milhões de euros.

O relatório já está nas mãos do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, mas as propostas são apenas consultivas.

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