De animais para humanos: contágios estudados na Universidade de Évora

De animais para humanos: contágios estudados na Universidade de Évora

Quarta-feira, 19 Fevereiro 2020
Alentejo

O contágio de humanos por parasitas, bactérias ou vírus existentes em animais é um dos temas estudados na Universidade de Évora.

O assunto ganhou notoriedade devido ao novo coronavírus Covid19, que se suspeita ter sido transferido de pangolins para seres humanos na China.

De acordo com a professora de Epidemiologia do Departamento de Medicina Veterinária da Universidade de Évora, Manuela Vilhena, este contágio viral não é uma novidade.

“Muitos dos vírus que têm sintomas gripais são zoonoses virais e podem ocorrer”, refere, frisando que “são combatidas com medidas simples, como evitar espirros para o ar e lavar frequentemente as mãos”.

A hidatidose é uma das zoonoses mais conhecidas, sendo transmitida de cães para seres humanos.

É uma transmissão que praticamente desapareceu no Alentejo, devido às mudanças de hábitos de higiene.

“Se a situação não for mantida, poderá reverter em qualquer circunstância, se as pessoas deixarem de praticar as boas práticas de higiene”, realça.

De acordo com Manuela Vilhena, a doença de Lyme, conhecida por febre da carraça, é a transmissão mais frequente que existe no Alentejo.

O estudo dos vetores existentes na região, ou seja, seres que transportam a doença, é um dos objetos de investigação no departamento de Medicina Veterinária da Universidade de Évora.

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