O dispositivo de combate a incêndio no distrito de Évora vai ter este ano uma maior cobertura de meios aéreos.
“É um dispositivo que está consolidado e que, mantém, no essencial, os números do dispositivo terrestre do ano passado e tem um acréscimo de cobertura dos meios aéreos”, afirma à DianaFM o comandante distrital de Operações de Socorro, José Ribeiro.
Na fase mais crítica, entre 01 de julho a até 30 de setembro, o dispositivo terrestre conta com 232 operacionais, 67 veículos e um helicóptero sediado em Évora.
“Em complemento, para este ano, temos também o apoio de mais dois meios aéreos (helicópteros) que estão localizados em distrito adjacentes”, referiu.
“Temos mais um meio aéreo em Ponte de Sor, que nos dá a cobertura da zona norte do distrito, e mais um meio aéreo, que está sediado em Moura e que nos garante também uma cobertura muito significativa da zona sul do distrito, nomeadamente Portel, Reguengos de Monsaraz e Mourão”, acrescentou.
Os meios envolvidos são garantidos pelos 14 corpos de bombeiros do distrito, Força Especial de Bombeiros, GNR e PSP, equipas de sapadores florestais e da empresa AFOCELCA e serviços municipais de proteção civil.
As serras d’Ossa (nos concelhos de Estremoz, Redondo e Alandroal), Valverde e Monfurado (entre Évora e Montemor-o-Novo) e Portel e Mendro, assim como a Mata Nacional de Cabeção, em Mora, são algumas das áreas críticas no distrito.