A Universidade de Évora (UÉ) atribuiu hoje o Prémio Vergílio Ferreira 2020 ao ensaísta Carlos Reis, divulgou a academia.
Segundo a UÉ, o júri decidiu, por unanimidade, atribuir o Prémio Vergílio Ferreira ao ensaísta Carlos Reis, “pelo seu pelo seu notável contributo no domínio do ensino da Literatura, dos Estudos Literários, e da divulgação internacional da Língua e da Cultura portuguesas”.
O galardão, instituído pela Universidade de Évora em 1996, incide sobre o conjunto da obra de um autor que se tenha distinguido nos domínios da ficção ou do ensaio, tendo esta edição contado com nomeações oriundas de 16 instituições de quatro países.
“Considerado um renovador dos Estudos Literários em Portugal desde o último terço do século XX, Carlos Reis é autor de uma vasta bibliografia de mais de duas centenas de títulos em várias áreas de pesquisa, desde os estudos queirosianos e estudos saramaguianos à teoria e didática da literatura”, realça a UÉ.
“A dimensão fortemente cosmopolita que sobressai em todas as suas áreas de trabalho e (…) a atenção continuada à defesa da Língua Portuguesa, sobre a qual estabeleceu um pensamento estratégico, publicado e discutido”, são mais dois dos fundamentos da sua nomeação ao Prémio.
O júri do Prémio é presidido por Antonio Sáez Delgado e composto, nesta edição, por Pedro Serra (Professor da Faculdade de Filologia da Universidade de Salamanca), Ana Paula Arnaut (Professora da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra), Cristina Firmino Santos (Professora da UÉ) e Anabela Mota Ribeiro (Crítica Literária).
A cerimónia de entrega do Prémio Vergílio Ferreira acontece no dia de 01 março de 2020, data em que se assinala a morte do escritor, contando com as habituais intervenções do galardoado, do júri e da reitora da Universidade de Évora.
