Cerca de 200 estudantes da Universidade de Évora (UÉ) concentraram-se ontem para exigir acessibilidades para pessoas com mobilidade reduzida nos edifícios da academia.
O protesto foi organizado por alunos do 1.º ano do curso de Teatro e contou com a participação da deputada do Bloco de Esquerda Diana Santos, que é tetraplégica.
Segundo a porta-voz do grupo, Luana Calheiros, em causa está a situação da sua colega de curso Madalena Pombeiro que tem mobilidade reduzida.
Madalena Pombeiro diz que enfrenta muitos problemas e garante que quando fez a matrícula na academia garantiram-lhe que o curso “estava totalmente adaptado”.
Em comunicado, a reitora da Universidade de Évora, Ana Costa Freitas, reconhece que “algumas das aulas do curso de Teatro funcionavam no piso 1 do edifício dos Leões”, o qual “não tinha acesso para alunos com mobilidade reduzida”.
Diz ainda que “apesar de a universidade possuir cadeiras de rodas adequadas para o acesso aos pisos superiores do edifício, optou-se por transferir a totalidade das aulas para o rés-do-chão, garantindo assim o acesso a todos”.
Contudo, a reitora da UÉ referiu que “o edifício vai entrar em obras ainda este ano, estando prevista a instalação de um elevador”.