O Brasil foi a votos este domingo e foi novamente eleito Lula da Silva numa eleição muito disputada com o atual presidente Bolsonaro. Não é preciso ser muito esperto para concluir que, o país está polarizado, divido, e, que, os próximos anos serão em tudo, muito iguais aos últimos.
A pobreza extrema continuará a ser uma chaga social e os imensos recursos serão desaproveitados em vez de serem investidos na criação de uma riqueza sustentável. O orçamento do Estado Federal será canalizado para manter os privilégios dos mesmos, impedindo que o elevador social funcione. Quem nasce pobre, dificilmente, conseguirá vir a ser remediado e muito menos rico. A meritocracia será uma proclamação e não passará disso mesmo.
Com efeito, os portugas como os brasileiros nos apelidam, tecerem muitas e prolixas considerações sobre os candidatos. O vencedor é um corrupto condenado e o vencido, um xenófobo, misógino, homofóbico e impreparado. Contudo, para muita da comunicação social portuguesa, não o afirmara, expressamente, será preferível ter um presidente condenado a ter alguém errático e impreparado.
Na verdade, não é novidade que os portugueses, a maioria, lida bem com os fenómenos ligados ao crime económico, o chamado de colarinho branco, vulgarmente. Os exemplos são muitos, infelizmente, tanto nos governos, bem como nas autarquias. Casos há de reeleição.
Por isso, a infelicidade do Brasil, país irmão, não está na qualidade dos seus dirigentes, estes são o resultado da vontade democrática da comunidade que os elegeu. Na minha opinião, muito modesta, a malapata vem do pecado original. Ou seja, do colonizador…