As datas que nesta época se comemoram, o vinte cinco de abril, e o primeiro de maio, são muito evidenciadas pelas forças de esquerda como sendo valores, a liberdade e o direito ao trabalho condigno, exclusivo dessas forças políticas. Todavia, quem, em grande media, consolidou a democracia e o desenvolvimento económico, fui o centro-direita e o socialismo democrático.
Na verdade, o contributo dado pelas forças democráticas e liberais na concretização dos propósitos da revolução de abril, descolonizar, democratizar e desenvolver, foi absolutamente, decisivo e inquestionável para a inclusão de Portugal no ceio das democracias desenvolvidas.
O 25 de novembro colocou o fim a um propósito claro da extrema-esquerda em tornar o país constituído por uma sociedade e com uma economia estatizadas. O Estado seria o dono e o senhor do futuro da comunidade, à semelhança do modelo soviético. Era isso que estava em cima da mesa, nada mais do que isso.
Ora, para que o país possa continuar, embora tendo tido muitos revezes, na senda de uma democracia desenvolvida criando oportunidades para todos, só com políticas que promovam e defendam a meritocracia sem amiguismo e cunhas. Mas, igualmente, deverá ser constituída uma verdadeira economia de mercado, com regras iguais para todos.
Por isso, os direitos fundamentais não são propriedade de nenhuma força política ou grupos de pessoas. A democracia é pertença dos democratas, pois só estes se conformam com as regras do Estado de Direito democrático. Os outros vivem do e para o populismo. Só acredita, quem quer ou quem não sabe.
