Caras e caros ouvintes, não posso deixar de, nesta crónica, vos desejar um ótimo ano de 2023 repleto de saúde e sucesso.
Com a chegada de um ano novo fazem-se inúmeras resoluções. Estou certo que muitas destas resoluções passaram pela imaginação de cenários que permitam que o salário chegue ao fim do mês. De facto, 2022 terminou da pior forma: Portugal não escapa à crise económica e social que atravessa a Europa, mas neste cantinho da Europa não se vislumbra qualquer resposta à crise.
Enfrentamos esta crise com uma maioria absoluta do Partido Socialista que não dá qualquer resposta e que, por incrível que pareça, nem estabilidade traz ao país. António Costa e o seu Governo mergulharam o país num período de turbulência fruto da prepotência com que assumiram a governação.
2023 chega com a subida de mais preços. 2023 anuncia a continuação da escalada inflacionista e o PS recusa-se a atacar a origem da inflação, permitindo que as grandes empresas tenham lucros extraordinários e históricos e não aplicando qualquer medida que controle preços de bens essenciais ou que aumente estruturalmente os salários.
Este será um ano de muita luta. Um ano que testará a fibra dos portugueses e das portuguesas que terão de decidir se querem assistir impavidamente à falta de resposta estrutural à crise ou se decidem ir à luta por uma mudança de políticas que permitam a defesa de quem vive do seu trabalho e que valorizem o que temos de mais essencial na nossa democracia: SNS, Escola Pública e Segurança Social.
Eu sei de que lado estou e você?
Até para a semana!