As várias demissões ocorridas no governo em resultado de comportamentos censuráveis, uns ilegais e outros com falta de ética, provocaram na coletividade em geral um grande mal-estar.
Na verdade, o escrutínio no recrutamento de pessoas para o desempenho dos cargos políticos é condição necessária para a garantia da autoridade no exercício da função. Não é aceitável, por isso, alguém que tenha “rabos de palha” ou “telhados de vidro” possa ser convidado para ocupar cargos políticos, seja no governo ou na administração pública.
Há dois mil os romanos fixaram os conceitos de gravitas e auctoritas. Significam estes conceitos que, o homem político deve ter caracter e ética, e deverá ser respeitado pelos demais.
Ora, os atuais políticos não precisam descobrir a “pólvora” para poderem fazer escolhas acertadas, basta para isso aplicarem os ensinamentos clássicos. Se os escrutínio das escolhas observar as regras há muito fixadas, muitos dos problemas havidos nos últimos tempos não teriam tido lugar.
Em suma, em virtude dos últimos acontecimentos nada será igual porque a sociedade civil não aceitará mais erros. Porém, os titulares dos órgão de soberania, mormente, os parlamentares deverão escrutinar e fiscalizar atividade politica de forma proativa. De contrário, passarão a ser considerados cúmplices pelos representados.