As posições e as opiniões do presidente da república federativa do brasil são-me indiferentes à exceção daquelas que dizem respeito ao nosso país e às organizações de que faz parte de pleno direito.
No contexto geopolítico atual não censurar veementemente a invasão da Ucrânia é estar contra o direito internacional, contra a democracia, ao cabo e ao fim, contra os direitos humanos.
Embora o presidente do brasil diga estar contra a guerra, não critica, abertamente, a Federação Russa e os seus dirigentes políticos pela invasão da Ucrânia. Não pode haver posições dúbias em relação à violação da integridade territorial de um país soberano por outro.
A Federação Russa não foi agredida pela Ucrânia, por essa razão, não há fundamento que exclua a ilegalidade do seu ato face às normas consagradas na carta das nações unidas e no direito internacional em geral. Não existindo legitima defesa, o ato agressor, só poderá ter uma consequência: A sanção!
Ora, o convite formulado pelas autoridades portuguesas ao presidente da república federativa do brasil para assistir às comemorações do 25 de abril, foi um absoluto disparate. A liberdade só deverá ser comemorada com os defensores do Estado de direito democrático e do direito internacional público. Mais uma vez homens errados em tempos errados.