Na sexta-feira passada ocorreu mais um corte no fornecimento de água no Bacêlo, provocado por uma das muitas ruturas das condutas que sucedem na rede de fornecimento em baixa da nossa cidade. O corte do fornecimento de água terá surgido às 6H00 da manhã e a sua reposição ocorreu para lá das 17H00.
Na verdade, o fornecimento de água na cidade de Évora e no concelho há muito que é afetado pelos inúmeros cortes que vêm sucedendo e, com isso, os evidentes constrangimentos causados nas vidas das pessoas e das empresas. A causa está diagnosticada segundo a câmara municipal. Esta deve-se ao desinvestimento que tem sido feito nas condutas que levam a água às torneiras das casas dos residentes na cidade e em todo o concelho.
Nos últimos vinte anos, os executivos que lideraram a câmara municipal de Évora, limitaram-se a ser reativos em vez de adotarem políticas preventivas. Ou seja, para que se possa evitar o natural envelhecimento e desgaste das condutas do fornecimento de água, implica que se estabeleça um plano orientado para minimizar estes problemas. De contrário, os problemas serão sempre mais do que as soluções.
Com efeito, uma vez que estamos em ano eleitoral autárquico, um dos compromissos, se não o principal, que deverá ser estabelecido com a população é a resolução do problema do fornecimento de água no concelho de Évora. Porventura, seja a prioridade das prioridades.
Por isso, estou convencido que um mandato seria o tempo necessário para a resolução do fornecimento de água em Évora. Haja, contudo, coragem e rasgo políticos para tanto.
