Os países que se tornaram potências, seja ao nível regional ou mundial, construíram um denominador comum. Qual seja, um desígnio coletivo, um objetivo comum a todos os seus cidadãos.
Não foi por acaso que, na antiguidade clássica, existiram os impérios helénico e romano e, atualmente, temos os Estados Unidos da América e a China, como grandes potências. O individuo é “sacrificado” face ao coletivo.
Na verdade, os impérios e agora as grandes potências, têm em comum a organização social e a institucional, ambas, estão ao serviço do objetivo coletivo. Para o atingirem tornaram os seus povos e as suas empresas competitivos. Os melhores têm o reconhecimento e respeito dos demais.
Por seu turno, os países cujo sucesso é a exceção, promovem a preguiça, o facilitismo, a pequena cunha, ao cabo e ao fim, o chico espertismo. Esta postura tem como resultado inevitável o insucesso e o pior de tudo, o empobrecimento da maioria dos seus cidadãos. Porque uma pequena minoria vive como nababos a coberto dos entorses criados.
Ora, se o objetivo sério de um país é ascender ao patamar dos mais desenvolvidos e influentes, deverá educar e formar os seus cidadãos tendo em conta a autocrítica, o esforço e o respeito pelo Estado de direito. Os que não quiserem e/ou não perceberem as premissas do sucesso, só poderão contar com uma consequência, a censura coletiva. Ou seja, os prevaricadores devem ser penalizados sem tibiezas ou desculpas. O sucesso tem custos, mas os benéficos só deverão ser partilhados com aqueles que cumprirem as regras.