Estou convencido que a limpeza e o corte de ervas levados a cabo nos últimos dias ao longo da avenida Lino de Carvalho, mais deveu-se à
insistência da oposição do que uma prioridade do executivo camarário. Contudo, se estiver enganado aqui farei a minha penitencia.
Na verdade, a cidade de Évora necessita de uma intervenção de fundo na sua imagem. Não é admissível que as principais entradas da cidade estejam no estado em que se encontram. O corte das ervas deve ser uma preocupação constante, bem como o cuidado com o pouco que está ajardinado, também, deverá importar uma regularidade.
O centro histórico da cidade de Évora é património da humanidade, quer isto significar que é pertença de todos. Mas os deveres resultantes desse qualificativo impendem sobre o município. Portanto, os eleitos para dirigirem os destinos da cidade devem ter isto sempre em mente.
Ora, a imagem da cidade é fundamental não só para manter o qualificativo de património da humanidade, como, ainda, constituir um
pressuposto de cidade muito visitável. Mais visitas, será mais dinheiro em carteira para os empresários eborenses e para aqueles que aqui decidiram investir o seu capital.
Por último, embora seja uma questão diferente, é instrumental para a concretização de uma cidade competitiva e que ofereça bem-estar a quem nela viva. É, absolutamente, urgente a retirada do transito de pesados de mercadorias dentro da cidade, pelo perigo que apresenta, bem como o descongestionamento de trânsito que isso significaria.
Por isso, a conclusão da ligação do IP2 permitiria que a passagem dos veículos pesados de mercadorias deixasse de ser realizada pela avenida de São João de Deus. E com isto todos sairíamos beneficiados.
