As imagens das urgências do Hospital do Espírito Santo difundidas pela TVI no final de semana são a todos os títulos preocupantes. Macas e mais macas espalhadas pelos corredores das urgências com pessoas à espera de quê e de quem, pergunta que se impõe fazer.
Na verdade, a cidade de Évora há muito que reivindica um novo hospital, com uma nova localização. As obras já tiveram o seu início, porém há muito boa gente que não acredita que tenham o seu fim durante o próximo ano. Espero, obviamente, que não haja derrapagens no dinheiro e no tempo a bem dos alentejanos.
Voltando à situação verificada no final de semana, podemos levantar duas possibilidades para o ocorrido: Ou houve falta de profissionais e/ou o hospital não pode dar resposta à procura que teve por falta de camas. As duas são censuráveis.
Por isso, como cidadão deste país, e, cumpridor dos seus deveres, só posso reclamar junto dos responsáveis executivos e políticos, que, situações iguais às reportadas pela TVI, não voltem a acontecer. Pelas pessoas, sobretudo por estas, mas também pela economia regional. Não nos esqueçamos que o Alentejo e, em especial a cidade de Evora, depende em muito do turismo.
