Tentemos, hoje, não falar de galambices nem do SIS. Olhemos para outras notícias que nos chegam, por exemplo, de Beja, onde a ministra da Agricultura anunciou ontem, na sede da EDIA, que o Governo não autoriza mais culturas permanentes de olival, abacate e frutos vermelhos, no Alentejo e no Algarve, enquanto durar a seca severa e extrema que assola ambas as regiões. Parece bem, a medida, embora um pouco tardia.
Entretanto, surpreendentemente, o caso Maddie volta à ribalta. A polícia alemã, com a ajuda da PJ e sob observação da polícia inglesa, procede a buscas nas margens da barragem do Arade, numa derradeira tentativa para descobrir o destino da criança que desapareceu, há 16 anos, do quarto onde dormia, na Praia da Luz, enquanto os pais jantavam com amigos num restaurante próximo. O circo mediático está montado, com cadeias de televisão portuguesas, espanholas, inglesas e alemãs. Francamente, a diligência parece um pouco tardia.
No futebol, destaca-se a crescente e preocupante onda de provocações racistas. Desta vez, a atmosfera azedou mesmo, com um mar de adeptos do Valência a chamar ‘macaco’ ao avançado do Real Madrid, o brasileiro Vinícius Júnior, que, ainda por cima, acabou por ser (mal) expulso nos instantes finais do jogo. Se fosse possível usar de racionalidade nestes casos, eu diria: se te insultam e tu reages, estás a fazer a vontade aos nojentos e eles vão continuar a insultar-te; experimenta antes levá-los a desistir com a tua calma.
