Ontem, dia 24 de fevereiro, às 3 horas e 30 minutos, o exército russo iniciou as hostilidades contra à Ucrânia, algo que estava a ser preparado há algum tempo pelo líder russo e que a comunidade internacional foi assistindo, apelando sempre a uma solução pela via diplomática.
Percebemos agora que Putin não queria qualquer solução, porque queria aplicar na Ucrânia a sua força militar.
Evidentemente que o mundo não está preparado para um conflito militar que envolva diretamente uma potência militar como a Rússia nas suas fronteiras. A Rússia é uma potência nuclear. Não o esqueçamos.
Ontem para além dos ataques russos fomos assistindo a n pedidos para que a Rússia suspenda a invasão da Ucrânia. Algo que não se crê que venha a acontecer, porquanto Putin está determinado no ataque bélico à Ucrânia.
Todas as guerras originam impactos. Esta, por maioria de razão, trará fortíssimas consequências.
Desde logo uma forte instabilidade política mundial, podendo gerar alguma desordem mundial. Trará destruição e mortes.
Também a instabilidade dos mercados, porque a economia aprecia estabilidade, e neste cenário assistimos à penalização das bolsas, aumentos nos produtos energéticos e de outros produtos, à instabilidade monetária, a subida dos juros, da inflação. Enfim, a que as previsões do crescimento económico sejam revistas em baixa, particularmente nos países mais diretamente afetados.
A durar este conflito a Europa que se prepare para uma nova crise migratória.
E o mundo que se prepare, porque verdadeiramente pouco sabemos.
Mas uma coisa sabemos. Sabemos como começa. Não sabemos como acaba.
Até para a semana