Vou ser curto. Curto e objetivo.
Estamos quase no fim de 2023. Ano em que completei 40 anos de idade. Faço parte de uma geração a quem tudo prometeram, e a que tudo falharam. Faço parte da geração que nasceu após o 25 de Abril, que já trabalhou mais anos do que aqueles que estudou e que não consegue descolar do limiar da pobreza. Faço parte da geração mais qualificada da nossa história, que ajudou o país a crescer em tantas áreas do conhecimento, e que é maltratada pelo seu país.
Sou da geração que merecia mais, muito mais.
Entraremos num novo ciclo político em Portugal muito em breve. A minha geração será decisiva para o futuro governativo de Portugal. Teremos três opções:
Votar naqueles que mantiveram sempre o estado da nação na mesma linha – investimento público mínimo e beneficiação total aos facilitadores de negócios;
Votar naqueles que fingem ser anti-sistema mas que representam a podridão humana. As novas faces do fascismo são realmente contra um sistema – o democrático. Levarão a minha geração e todas as outras para a miséria;
Ou
Votar em que defende os interesses das gerações, que compreende a importância da solidariedade e de um sistema social justo, fraterno e inclusivo. Que sabe que o crescimento de um país só se concretiza com condições para quem trabalha e na criação de um país onde quem cá viva possa ser feliz.
Todas as sondagens vão fazer o seu trabalho sujo. Parte da comunicação social fará o que os donos mandarem. Dependemos da capacidade crítica de um povo que decidirá se se deixa enganar ou se toma o futuro pelas suas próprias mãos, tendo ao seu lado quem os representa verdadeiramente.
Tic-Tac, Tic-Tac, as decisões que se seguem serão da total responsabilidade dos intervenientes.
Até para a semana!