O Governo da Nação continua a desmembrar-se em casos, casinhos e cada vez mais “casões”, passe a palavra, que também arrastam o mais numeroso partido da oposição, para júbilo das forças populistas e infortúnio do país.
Mas deixemos, por agora, o contexto político deprimente e altamente preocupante em que vivemos.
No último sábado, dia 20 de maio, decorreu o Congresso do PAN (Pessoas-Animais-Natureza), desta vez em Matosinhos, que contou com a presença de 133 congressistas, aberto à comunicação social.
Tratou-se de um Congresso eletivo dos órgãos do partido, que, como é sabido, reelegeu, com todo o mérito reconhecido, Inês Sousa Real como Porta-Voz do PAN.
A candidatura à Comissão Política Nacional vencedora reuniu 72% dos votos expressos, o que representa uma legitimidade inequívoca e sólida, evidenciando que os filiados do PAN estão amplamente alinhados naquela que é a estratégia proposta pela candidatura vencedora.
Evidentemente que continuarão a existir vozes discordantes dentro do partido, que pugnam por outras perspetivas e soluções, e que, aliás, se fizeram ouvir no congresso. Nada disso é estranho, nada disso é errado, apenas sendo exigível compostura e civilidade na expressão das opiniões de cada um.
O congresso denotou uma vitalidade interna que é, hoje, rara, bem evidenciada nas 14 moções setoriais apresentadas por filiados contendo temas para apreciação e votação, 10 das quais foram aprovadas, integrando as linhas programáticas do partido.
Para além de os novos estatutos aprovados aprofundarem a participação dos filiados, nomeadamente, passando de um para dois o número de congressos em cada mandato de três anos dos órgãos, de salientar a criação da Juventude PAN, com vista a promover os jovens valores do partido.
Cumprida a ambiciosa agenda de trabalhos concentrados num só dia, e que o diga esta cronista que assumiu o cargo de Presidente da Mesa, há que concluir do comportamento da quase totalidade dos congressistas, que o PAN é hoje um partido com inegável maturidade, que sabe bem o que é e ao que vai.
Este PAN expresso na vitória gloriosa da candidatura que venceu é um PAN que honra o seu ideário fundacional, um projeto político de cidadãos mobilizados pelo bem-estar das pessoas, mas, também, dos animais e da proteção da Natureza. E isso não se traduz apenas em discursos simpáticos: o trabalho que tem sido desenvolvido na Assembleia da República fala por si.
Até para a semana.