Évora: Cáritas diz que há famílias em “situação difícil de sobrevivência”
Quinta-feira, 09 Fevereiro 2012
Alentejo
Há “cada vez mais” pessoas a pedir ajuda à Cáritas Diocesana de Évora por terem ficado desempregadas.
O alerta é do presidente da instituição, Luís Rodrigues.
“Somos procurados por pessoas que até estariam bem na vida, porque tinham bons empregos, e até por licenciados que nos procuram em situação de desespero porque perderam os seus empregos”, contou à Agência Lusa o presidente da Cáritas de Évora, Luís Rodrigues.
De acordo com o mesmo responsável, devido à atual crise, “há cada vez mais pobreza e mais gente a bater à porta” da instituição a “pedir ajuda” quer para a alimentação, quer para pagar outras despesas.
“Existe muita procura de comida e de dinheiro para pagar as rendas de casa, os medicamentos e outras coisas, porque as pessoas perderam condições para poderem pagar”, disse, considerando que o desemprego “conduziu algumas famílias a situações difíceis de sobrevivência”.
Luís Rodrigues indicou que, além destas situações, também “batem à porta” da Cáritas de Évora famílias que não conseguem pagar os créditos que fizeram e que, por isso, “ficaram mais limitadas”.
A Cáritas de Évora presta um serviço de apoio ao domicílio na cidade alentejana, que abrange 278 pessoas, a maioria idosas, e possui 20 polos que cobrem dois terços da área da Diocese, que abrange a totalidade dos concelhos do distrito de Évora e alguns de Portalegre, Santarém e Setúbal.