A Évora Moltem Salt Platform, desenvolvida e operada pela Universidade de Évora, em parceria com uma Agência Aeroespacial alemã, é pioneira na utilização de sais fundidos como fluido de transferência térmica em Centrais Solares de Concentração.
O secretário do Estado do Ambiente e Energia, João Galamba, explicou como funciona esta tecnologia.
Por agora, é no Alentejo, mais precisamente, em Évora, que se pode ver esta infraestrutura, que funciona como campus experimental de ensaios na área de geração termoelétrica solar.
Esta é única no país e segundo o titular da Cátedra de Energias Renováveis da Universidade de Évora (UÉ), Pedro Horta, faz todo o sentido a infraestrutura estar instalada na região alentejana, salientando ainda que esta pode desenvolver a região.
João Galamba, para além de destacar esta tecnologia, sublinhou também o papel que a Universidade de Évora teve neste processo.
A inauguração da Évora Moltem Salt Platform foi esta manhã, mas Pedro Horta, já olha para o futuro.
O campo solar é constituído por 36 coletores cilindro-parabólicos de grande dimensão, com um comprimento total de 684 metros e uma potência nominal de 3,4 MW térmicos.
Dispõe de um circuito hidráulico solar, onde circulam sais fundidos.
Já o sistema de armazenamento é composto por dois tanques, um frio e outro quente, com uma capacidade de 35m³ cada.
A infraestrutura integra ainda um tanque experimental de armazenamento térmico, recorrendo a materiais inovadores, com um volume de 30m³.