Há uma empresa em Évora que está a recorrer a alegadas práticas desleais para vender sistemas de tratamento corporal.
O alerta é da delegação regional do Alentejo da Associação de Defesa do Consumidor DECO.
Isabel Curvo, jurista da DECO, diz à DianaFM que os alvos têm sido consumidores de idade mais avançada e com problemas de saúde.
“Muitos consumidores com este perfil têm sido contactados por telefone para se deslocarem a uma antiga clínica médica para usufruírem de tratamentos médicos, que dizem ser totalmente gratuitos”, conta.
Contudo, segundo a jurista da DECO, as pessoas, após várias horas em rastreios, “são coagidas a aceitar e assinar um contrato de aquisição de um bem” e, normalmente, quando o fazem, assinam também “um contrato de crédito para pagar” esse equipamento.
“Os valores variam entre os quatro mil e os oito mil euros”, adianta Isabel Curvo, indicando que a DECO Alentejo tem recebido “muitas reclamações”.
A associação de defesa do consumidor DECO diz-se disponível para apoiar consumidores que tenham sido vítimas destas práticas.