A garraiada académica vai mesmo realizar-se em Évora, independentemente do resultado do referendo sobre o tema.
O movimento “Estudantes por Évora” quer que seja respeitada a primeira decisão dos alunos, segundo o seu porta-voz, Afonso Melara.
Foi registada, numa primeira instância, uma decisão dos alunos que foi a favor da garraiada e contra a realização do referendo”, realçou, assinalando que o processo “foi legal, conferido e justificado pela associação académica”.
Afonso Melara considerou que a realização, esta semana, de uma “segunda assembleia magna” para discutir e votar, novamente, o referendo sobre a garraiada foi “um atentado contra a liberdade dos outros alunos e contra a liberdade de escolha”.
“Não podemos estar a fazer assembleias atrás de assembleias e a votar temas que já foram votados até que a opinião se altere”, vincou, adiantando que o movimento está “conferir a legalidade de todo o processo”.
A garraiada está marcada para o dia 26 deste mês, às 16:30, no antigo IROMA, numa organização do movimento em parceria com Núcleo de Estudantes de Agronomia de Évora.
O referendo sobre a continuidade da garraiada académica no programa da Queima das Fitas de Évora foi aprovado pelos estudantes da academia, na assembleia magna que decorreu na quarta-feira à noite.
Os órgãos eleitos da associação estão a preparar a organização do referendo, que“terá de se realizar até ao dia 25 deste mês.