Um grupo de alunos da Universidade de Évora quer convocar uma assembleia magna extraordinária para votar, novamente, a realização de um referendo sobre a continuidade da garraiada na Queima das Fitas.
Para isso, está em curso uma campanha de recolha de assinaturas em todos os pólos da academia.
O promotor da iniciativa, Rui Mendonça, estudante de medicina veterinária, diz que “um conjunto de circunstâncias impediu que o resultado final [da votação sobre o referendo na última assembleia magna] fosse fidedigno”.
Na última assembleia magna, foram registados 124 votos contra o referendo e 117 a favor do mesmo, pelo o referendo não irá ser realizado e a garraiada irá continuar a integrar o programa da Queima das Fitas.
Rui Mendonça afirma que, na última assembleia magna, foram realizadas duas votações com resultados diferentes (uma com mais votos para a realização do referendo e outra em sentido contrário) e método de voto “muito falíveis”.
“Como é que houve esta disparidade de resultados? De onde é que surgiram mais pessoas de uma votação para a outra?”, questiona, garantindo que “saíram pessoas entre as votações”.
O aluno de medicina veterinária propõe que o assunto volte a ser votado em assembleia magna com um sistema de voto em urna.