Faltavam 10 minutos para as 15:00 do dia 31 de julho de 2017 quando o primeiro automobilista atravessou a nova ponte do Albardão, na estrada entre Évora e Reguengos de Monsaraz.
Com a abertura ao trânsito deste novo troço da nacional 256, apagou-se de vez um “ponto negro” rodoviário que, durante décadas, ceifou a vida a dezenas de pessoas em acidentes de viação.
Antes, na cerimónia de inauguração da obra, o presidente da Câmara de Reguengos de Monsaraz, José Calixto, reafirmou que se trata de “um dia histórico”.
Também o presidente da Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá, assinalou a data como “um dia de alegria” para a região.
Presente na cerimónia, o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, referiu que a obra, que “nem sequer tem um valor tão significativo”, vai fazer “diferença na qualidade de vida das populações”.
“É uma grande notícia para os habitantes” da região, porque “melhora as condições do ponto de vista económico, de emprego e, sobretudo, de segurança daqueles que aqui vivem e que aqui trabalham”, considerou.
Várias dezenas de pessoas, incluindo deputados, antigos e atuais autarcas e muitos anónimos, quiseram assistir à cerimónia de inauguração, que decorreu em pleno tabuleiro da ponte.
Os dois autarcas mostraram-se satisfeitos pela concretização do projeto e destacaram as virtudes da nova infraestrutura em termos de segurança rodoviária e no seu contributo para o desenvolvimento económico da região.
Recordaram as pessoas que perderam a vida em acidentes rodoviários ocorridos na zona, tendo o de Reguengos de Monsaraz pedido ao ministro a conclusão do Itinerário Principal 2 entre Évora e São Manços e o de Évora reclamado a construção do novo Hospital Central de Évora.
A variante e a nova ponte envolveram um investimento de três milhões de euros.
A obra incluiu a construção de um variante, com 2,7 quilómetros de extensão, e de uma nova ponte sobre o rio Degebe, que ficou com 117,5 metros de comprimento.
